O exame dos membros superiores é um componente do exame físico que envolve a avaliação do ombro, cotovelo, antebraço, punho e mão à procura de sinais de patologia. Este inclui a inspeção, palpação, testes de amplitude de movimento e manobras de provocação. Deve ser obtida uma boa história clínica que, associada aos achados do exame físico, permita a obtenção de um diagnóstico presuntivo.
Explicar brevemente as etapas do exame ao paciente e obter o consentimento.
Colocar o indivíduo na posição sentado.
Expor o ombro, braço, antebraço e mão adequadamente.
Garantir uma boa iluminação.
Componentes do exame
Inspeção
Palpação
Amplitude de movimento
Testes especiais
Anatomia
O membro superior divide-se em 3 regiões:
Braço
Antebraço
Mão
As articulações envolvidas incluem:
Articulação do ombro
Articulação do cotovelo
Articulação do punho
Articulações carpometacarpianas (CMC)
Articulações metacarpofalângicas (MCF)
Articulações interfalângicas proximais (IFP)
Articulações interfalângicas distais (IFD)
Estas articulações são rodeadas e suportadas por diversos músculos, tendões, ligamentos e estruturas fibrocartilaginosas para garantir suporte e estabilidade e absorver choques durante a locomoção.
Anatomia do ombro
Imagem: “Shoulder Joint” por OpenStax College. Licença: CC BY 3.0, edição por Lecturio.
Ossos e articulações da mão: CMC: carpometacarpiana DIP: interfalângica distal IP: interfalângica MCP: metacarpofalângica PIP: interfalângica proximal
Imagem por Lecturio.
Anatomia óssea da articulação do punho
Imagem por Lecturio.
Exame do Ombro
Inspeção
Inspecionar as seguintes estruturas do ombro/cintura escapular bilateralmente:
Estruturas ósseas:
Clavícula
Omoplata
Úmero
Estruturas musculares:
Deltóide
Peitoral maior
Trapézio
Rombóide
Observar:
Assimetria
Tumefação
Deformidade
Atrofia muscular ou fasciculações
Posição anormal
Omoplata alada
Palpação
Palpar os vários componentes da cintura escapular, incluindo:
Articulação esternoclavicular
Clavícula
Articulação acromioclavicular
Acrómio
Apófise coracóide da omoplata
Cabeça do úmero
Tubérculo maior do úmero
Espinha da omoplata
Observar:
Tumefação
Crepitação
Irregularidades ósseas
Dor (palpar as áreas dolorosas no fim e comparar com as áreas não dolorosas)
Amplitude de movimento
Cada articulação do ombro deve ser avaliada e comparada com as restantes. Primeiro, avaliar o movimento ativo e depois o movimento passivo.
Movimentos compostos:
Ferramenta de rastreio rápido para a patologia da articulação do ombro
Testar os músculos da coifa dos rotadores com alguns movimentos.
Rotação externa e abdução da articulação do ombro:
Pedir ao indivíduo que coloque as mãos atrás da cabeça.
Os cotovelos apontam para o lado.
Rotação interna e adução da articulação do ombro:
Pedir ao indivíduo que coloque as mãos atrás da zona lombar.
Pedir que atinja o nível mais alto possível da coluna.
Flexão do ombro:
O indivíduo levanta os braços para a frente.
Amplitude de movimento normal: 150 – 180 graus
Extensão do ombro:
O indivíduo estica os braços para trás.
Amplitude de movimento normal: 40 graus
Abdução do ombro:
O indivíduo levanta os braços para o lado num movimento em arco até que as mãos toquem acima da cabeça.
Amplitude de movimento normal: 180 graus
Adução do ombro:
O indivíduo mantém os braços retos e move-os pela frente do corpo para o lado oposto.
Amplitude de movimento normal: 30 – 40 graus
Rotação externa do ombro:
O indivíduo mantém os cotovelos lateralmente fletidos a 90 graus, enquanto move os antebraços para fora num movimento em arco.
Amplitude de movimento normal: 80 – 90 graus
Rotação interna do ombro:
Pedir ao indivíduo para colocar cada mão atrás das costas e alcançar o nível mais alto possível da coluna.
Amplitude de movimento normal: capacidade de atingir o nível T4–T8
Flexão do ombro
Imagem por Lecturio.
Extensão do ombro
Imagem por Lecturio.
Abdução do ombro
Imagem por Lecturio.
Adução do ombro
Imagem por Lecturio.
Rotação externa do ombro
Imagem por Lecturio.
Rotação interna do ombro
Imagem por Lecturio.
Testes de estabilidade do ombro
Teste da gaveta anterior/posterior:
Posição: decúbito ventral, dorsal ou sentado
Procedimento:
Estabilizar a omoplata, colocando uma mão na espinha da omoplata e na apófise coracóide.
Manipular a cabeça do úmero anteriormente com a outra mão.
Resultado positivo: laxidez articular em relação ao lado contralateral
Significado do teste: possível lesão ligamentar, tendinosa ou capsular
Teste da gaveta inferior:
Posição: decúbito ventral, dorsal ou sentado
Procedimento:
Estabilizar a omoplata, colocando uma mão na espinha da omolata e na apófise coracóide.
Aplicar tração distal no cotovelo.
Resultado positivo:
Depressão visível entre a borda do acrómio e a cabeça do úmero (sinal do sulco positivo)
Laxidez articular em comparação com o lado contralateral
Significado do teste: possível lesão ligamentar, tendinosa ou capsular
Teste da apreensão anterior:
Posição: sentado
Procedimento:
Estabilizar a omoplata, colocando uma mão na espinha da omoplata e na apófise coracóide.
Abduzir o ombro a 90 graus com o cotovelo fletido a 90 graus.
Rodar externamente a articulação enquanto se observa subluxação, apreensão ou desconforto.
Resultado positivo: subluxação, apreensão ou desconforto
Significado do teste: possível lesão ligamentar, tendinosa ou capsular
Teste da apreensão posterior:
Posição: sentado
Procedimento:
Estabilizar a omoplata, colocando uma mão na espinha da omoplata e na apófise coracóide.
Fletir o ombro e o cotovelo a 90 graus e rodar internamente.
Aplicar força posterior no cotovelo enquanto se observa subluxação, apreensão ou desconforto.
Resultado positivo: subluxação, apreensão ou desconforto
Significado do teste: possível lesão ligamentar, tendinosa ou capsular
Testes da coifa dos rotadores
Teste de Jobe lateral:
Posição: sentado
Procedimento:
Abduzir o ombro a 60 graus.
Rodar internamente o ombro com o polegar a apontar inferiormente em direção ao chão.
Empurrar o braço inferiormente enquanto o indivíduo resiste.
Resultado positivo: dor ou fraqueza contra a resistência do examinador
Significado do teste: sugestivo de rutura do tendão ou músculo supraespinhoso
Teste lift-off:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo coloca o dorso da mão na zona lombar com o cotovelo fletido a 90 graus.
O examinador levanta a mão da zona lombar contra a resistência do indivíduo (o indivíduo é solicitado a manter a mão nesta posição).
Resultado positivo: incapacidade de manter a posição acima descrita contra resistência
Significado do teste: sugestivo de rutura do tendão ou músculo subescapular
Rotação externa resistida:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo realiza adução e flexão dos braços a 90 graus com o polegar a apontar superiormente.
O examinador estabiliza o cotovelo com uma mão e aplica pressão proximal no punho do indivíduo.
O indivíduo pressiona os punhos para fora em rotação externa.
Resultado positivo: dor ou fraqueza contra a resistência do examinador
Significado do teste: sugestivo de rutura do tendão ou músculo infraespinhoso
Testes de conflito
Teste do arco doloroso:
Posição: sentado
Procedimento:
Estabilizar a omoplata, colocando uma mão na espinha da omoplata e na apófise coracóide.
Movimentar ativa e passivamente o ombro de 0 graus a 180 graus de abdução.
Resultado positivo: dor no ombro a 60 – 120 graus
Significado do teste: sugestivo de conflito subacromial
Teste de Neer:
Posição: sentado
Procedimento:
Estabilizar a omoplata, colocando uma mão na espinha da omoplata e na apófise coracóide.
Aduzir o ombro a 90 graus e rodar internamente. Extensão do cotovelo; pronação do antebraço.
Elevar o braço ativa e passivamente (flexão do ombro).
Resultado positivo: dor a 90 – 120 graus
Significado do teste: sugestivo de conflito subacromial
Teste de Hawkins-Kennedy:
Posição: sentado
Procedimento:
Ombro e cotovelo são fletidos a 90 graus.
Estabilizar o cotovelo e rodar interna e passivamente a articulação do ombro.
Resultado positivo: dor na rotação interna
Significado do teste: sugestivo de conflito subacromial
Outros testes de provocação
Teste de adução do corpo cruzado:
Posição: sentado
Procedimento:
Aduzir o(s) braço(s) sobre o tórax.
Avaliar as articulações acromioclavicular e esternoclavicular.
Resultado positivo: dor com a adução
Significado do teste: disfunção acromioclavicular ou esternoclavicular
Teste de Yegason:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo flete o cotovelo a 90 graus.
O indivíduo realiza supinação do punho e roda internamente o ombro contra a resistência do examinador.
Resultado positivo: dor no sulco bicipital ou movimento externo do tendão do bíceps do sulco bicipital
Significado do teste: teste de estabilidade do tendão do bíceps no sulco bicipital e tendinite bicipital
Teste de velocidade:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo flete o ombro a 90 graus com o cotovelo em extensão e o antebraço em supinação.
O examinador aplica uma força descendente à medida que o indivíduo resiste.
Resultado positivo: dor induzida no sulco bicipital
Significado do teste: teste para a tendinite bicipital da cabeça longa do bíceps
Dor: palpar as áreas dolorosas no fim e comparar com as áreas não dolorosas.
Amplitude de movimento
Flexão:
O indivíduo junta o dorso das mãos e flete completamente o punho.
Amplitude de movimento normal: 0 – 90 graus
Extensão:
O indivíduo junta o dorso das mãos e estende completamente o punho.
Amplitude de movimento normal: 0 – 90 graus
Adução:
Com a palma da mão voltada inferiormente, o indivíduo move os dedos em direção à linha média.
Amplitude de movimento normal: 0 – 30 graus
Abdução:
Com a palma da mão voltada inferiormente, o indivíduo afasta os dedos da linha média.
Amplitude de movimento normal: 0 – 30 graus
Pronação:
O indivíduo roda o antebraço de modo que a palma da mão fique voltada inferiormente.
Amplitude de movimento normal (articulação radiocubital distal): 0 – 150 graus
Supinação:
O indivíduo roda o antebraço de modo que a palma da mão fique voltada superiormente.
Amplitude de movimento normal (articulação radiocubital distal): 0 – 30 graus
Testes especiais
Teste de Tinel:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo flete o cotovelo a 90 graus com o punho em supinação e extensão.
O examinador percute no centro do ligamento transverso do carpo.
Teste positivo: dor ou parestesia na área do nervo mediano
Significado do teste: sugestivo de compressão do nervo mediano
Teste de Tinel para a síndrome do túnel do carpo
Imagem por Lecturio.
Teste de Phalen:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo flete o cotovelo a 90 graus com a face dorsal dos punhos em contacto na posição completamente fletida.
O indivíduo é solicitado a estender o punho contra a resistência do examinador.
Teste positivo: dor, parestesia ou dormência na área do nervo mediano
Significado do teste: sugestivo de compressão do nervo mediano
Teste de Phalen para a síndrome do túnel do carpo
Imagem por Lecturio.
Teste de Finkelstein:
Posição: sentado
Procedimento:
O indivíduo aduz o polegar na palma da mão e encerra a mão à volta deste, depois faz adução do punho.
Tentativas individuais de abduzir o punho e o polegar contra a resistência do examinador.
Teste positivo: dor na face radial do punho
Significado do teste: sugestivo de tendinopatia dos tendões extensor curto do polegar e/ou abdutor longo do polegar (tenossinovite de Quervain)
Teste de Finkelstein para auxiliar no diagnóstico de tenossinovite de Quervain
Imagem por Lecturio.
Exame da Mão
Inspeção
Inspecionar as seguintes estruturas da mão bilateralmente:
Estruturas ósseas:
Metacarpos
Falanges proximais
Falanges distais
Estruturas musculares:
Músculos interósseos
Músculos tenares
Músculos hipotenares
Flexores dos dedos
Extensores dos dedos
Observar:
Assimetria
Tumefação
Deformidade
Atrofia muscular ou fasciculações
Posição anormal
Anomalias comuns
Deformidade:
Deformidade em rotação por fratura de falange
Dedo em martelo:
Flexão da IFD
Pode ser revertido passivamente
Deformidade em botoeira:
IFP: flexão fixa
IFD: hiperextensão
Deformidade em pescoço de cisne:
IFP: hiperextensão
IFD: flexão
Contratura de Dupuytren:
Flexão fixa das articulações MCF e IFP
Geralmente afeta o dedo mínimo e anelar
Achados ao exame físico na artrite reumatóide (AR): Um indivíduo com AR com várias deformidades clássicas: desvio cubital (mão esquerda) e deformidade em botoeira (3.º, 4.º e 5.º dedos da mão direita)
Imagem: “Rheumatoid hand” por Division of Plastic and Reconstructive Surgery, New Jersey Medical School, University of Medicine and Dentistry of New Jersey, Newark. Licença: CC BY 2.0
Deformidade em pescoço de cisne do 5.º dedo num indivíduo com AR
Imagem: “Swan-neck deformity” por Khatam-al-Anbia Eye Research Center, Mashhad University of Medical Sciences, Mashhad, Iran. Licença: CC BY 2.5
Tumefação:
Edema da MCF → perda do formato “colina-vale-colina”
Nódulos de Heberden: nódulos na IFD
Nódulos de Bouchard: nódulos na IFP
Quistos sinoviais
Nódulos de Heberden na artrose: Esporões de crescimento ósseo nas articulações interfalângicas distais por osteófitos
Imagem: “Bony growth spurts” por chool of Dentistry, Franciscan University Center, Andradas Street, 1614, 97010-032 Santa Maria, RS, Brazil. Licença: CC BY 3.0
Nódulos de Bouchard na artrose: Osteófitos das articulações interfalângicas proximais
Imagem: “Grading of osteoarthritis” por Landspitalinn University Hospital, University of Iceland, IS-108 Fossvogur, Reykjavik, ICELAND. Licença: CC BY 2.0, edição por Lecturio.
Sinais extra-articulares:
Perda muscular (eminência tenar e hipotenar)
Eritema palmar
Manchas psoriáticas
Espessamento dos tendões flexores ou contraturas de flexão nos dedos
Palpação
Palpar os vários componentes da mão, incluindo:
Articulações CMC
Articulações IFP
Articulações IFD
Observar:
Tumefação
Crepitação
Irregularidades ósseas
Dor (palpar as áreas dolorosas no fim e comparar com as áreas não dolorosas)
Palma da mão voltada superiormente:
Palpar os pulsos radial e cubital para confirmar o suprimento sanguíneo adequado para a mão.
Palpar a massa muscular das eminências tenar e hipotenar. A perda muscular ocorre por:
Atrofia por desuso
Lesões do neurónio motor inferior nos nervos cubital e/ou mediano
Palpar a palma da mão para detetar as faixas típicas de espessamento da fáscia palmar associadas à contratura de Dupuytren.
Avaliar a sensibilidade do nervo mediano e cubital:
Nervo mediano: sobre a eminência tenar e o dedo indicador
Nervo cubital: sobre a eminência hipotenar e o dedo mínimo
Palma da mão voltada inferiormente:
Avaliar a sensibilidade do nervo radial sobre o 1.º espaço dorsal.
Apertar suavemente as articulações MCF para causar dor (sugestivo de artropatia inflamatória ativa).
Palpar as articulações da mão:
Articulações MCF, IFP, IFD e CMC
Avaliar e comparar:
Dor
Irregularidades
Calor
Palpar a tabaqueira anatómica para verificar a presença de dor (sugestiva de fratura do escafóide).
Palpar os punhos bimanualmente à procura de irregularidades na linha articular ou dor.
Amplitude de movimento
Dedos:
Flexão: o indivíduo fecha a mão.
Extensão: o indivíduo abre a mão e afasta os dedos.
Abdução: o indivíduo afasta os dedos
Adução: o indivíduo junta os dedos
Polegar:
Flexão: o indivíduo move o polegar pela palma da mão e toca na base do 5.º dedo.
Extensão: mover o polegar para trás na palma da mão e afastado dos dedos.
Abdução: com os dedos e polegar em posição neutra e palma para cima, o indivíduo afasta o polegar da palma.
Adução: com os dedos e o polegar em posição neutra e a palma para cima, o indivíduo move o polegar novamente para baixo.
Oposição: o indivíduo toca com o polegar em cada uma das outras pontas dos dedos.
Rutura da coifa dos rotadores: a patologia da coifa dos rotadores é a condição do ombro mais comum para a qual os indivíduos procuram tratamento. As lesões da coifa dos rotadores são causadas por degeneração, conflito e sobrecarga. Apresenta-se com dor e fraqueza na articulação do ombro. Ao exame, pode existir um sinal do arco doloroso positivo, um teste da queda do braço positivo ou fraqueza na rotação externa. Os achados ao exame físico dependem dos músculos envolvidos. Os estudos de imagem, como a ecografia musculoesquelética e ressonância magnética, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico. O tratamento é realizado com fisioterapia ou reparação cirúrgica.
Síndrome do túnel do carpo: conjunto de sinais e sintomas causados pela compressão do nervo mediano no cruzamento do túnel do carpo. Pode apresentar-se com dor, parestesia, fraqueza e atrofia sobre o dermátomo e distribuição do miótomo do nervo mediano. Ao exame objetivo, é possível obter um teste de Tinel e um teste de Phalen positivos. O tratamento pode ser realizado com talas, fisioterapia ou correção cirúrgica.
Artrite reumatóide: doença inflamatória crónica, sistémica, autoimune e de etiologia desconhecida que atinge principalmente as articulações sinoviais. A artrite geralmente é simétrica e provoca erosão da cartilagem e do osso, causando deformidades articulares. Durante o início da doença, os indivíduos apresentam dor articular, rigidez (especialmente rigidez matinal) e edema de várias articulações. Ao exame objetivo, pode ser possível observar dor e edema articular nas pequenas articulações das mãos, punho e antepé. Os indivíduos com a doença mal controlada apresentam deformidades articulares significativas (e.g., deformidade em pescoço de cisne). O tratamento é realizado com o uso precoce de fármacos antirreumáticos modificadores da doença (DMARDs, pela sigla em inglês) e agentes anti-inflamatórios.
Tendinopatia do cotovelo: a dor crónica no epicôndilo lateral ou medial do cotovelo é uma condição relativamente comum, particularmente em tenistas e golfistas, respetivamente, e em trabalhadores manuais. Ao exame objetivo, existe dor localizada sobre o epicôndilo lateral ou medial, com dor durante a flexão ou extensão resistida do punho. O diagnóstico é principalmente clínico. O tratamento pode incluir modificação da atividade, órteses, analgésicos orais ou fisioterapia.
Quisto sinovial: uma das tumefações de tecidos moles mais comuns da mão e do punho. Um quisto sinovial é uma tumefação composta por líquido que reveste uma articulação ou bainha do tendão. Estes quistos são benignos, mas, ocasionalmente, podem causar dor, fraqueza e perda de função. Ao exame físico, é possível observar uma tumefação óbvia que é firme, lisa, arredondada, elástica e, às vezes, dolorosa. O tratamento envolve a tranquilização no caso de quistos assintomáticos, aspiração ou tratamento cirúrgico.
Referências
Bickley, L.S. (2017). The musculoskeletal system. In: Bates’ Guide to Physical Examination and History Taking, 12th ed. Wolters Kluwer, pp. 645–666.
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