O trabalho de parto é um processo fisiológico, definido pela presença de contrações uterinas que induzem a dilatação e extinção do colo do útero, que culmina na expulsão do feto e dos produtos da conceção. O trabalho de parto é composto por 3 estádios: o 1.º estádio começa com o início das contrações regulares, o 2.º estádio inicia-se com a dilatação cervical completa e o 3.º estádio começa imediatamente após a expulsão fetal e termina com a expulsão da placentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity. Os principais fatores necessários para a progressão normal do trabalho de parto são os três PsPSInvasive Mechanical Ventilation: Power (força = contrações uterinas), Passenger (passageiro = feto) e Passage (passagem = pelve materna). O trabalho de parto pode tornar-se anormalmente prolongado, com necessidade de ser acelerado, normalmente com oxitocina, para prevenir complicações maternas e fetais.
O trabalho de parto define-se como contrações uterinas regulares que provocam dilatação e extinção cervical, levando à expulsão do feto e dos produtos de conceção. As características de um trabalho de parto normal incluem:
Idade gestacional: ocorre entre a 37.ª e 42.ª semana de idade gestacional (no termo)
Início: espontâneo (contrariamente ao trabalho de parto induzido)
Progressão: espontânea, sem complicações
Existem ligeiras diferenças no trabalho de parto normal entre primíparas e multíparas (explicitadas abaixo).
Primípara: 1.º parto da mulher
Multípara: mulher com partos prévios
Monitorização da progressão do trabalho de parto
A progressão do trabalho de parto é monitorizada através de exames cervicais seriados que permitem avaliar a dilatação e extinção cervical, e o plano da apresentação fetal.
Dilatação cervical:
Medida do diâmetro do canal cervical
Descrita em centímetros
Dilatação completa: 10 cm
Extinção cervical:
Estimativa do adelgaçamento cervical
Inicialmente, o colo do útero tem > 2 cm → extinção para uma camada fina (extinção completa)
Descrita como uma percentagem da progressão
Extinção completa: 100% extinto
Plano da apresentação fetal:
Quão alta (ou baixa) a apresentação fetal está, relativamente às espinhas isquiáticas, na pelve materna.
Alterações cervicais durante o 1.º estádio do trabalho de parto: No início do trabalho de parto, o colo uterino geralmente não está dilatado. O 1.º estádio termina quando o colo uterino está completamente dilatado.
Imagem: “2920 Stages of Childbirth-02” por OpenStax College. Licença: CC BY 4.0, recortada por Lecturio.
Extinção do colo do útero: Esquerda: 0% extinto Direita: 75% extinto
Imagem por Lecturio.
Plano de apresentação fetal: A distância da apresentação fetal às espinhas isquíaticas maternas é medida em centímetros. Números negativos revelam uma apresentação fetal mais alta, enquanto números positivos denotam uma apresentação fetal mais baixa enquanto o feto avança no canal de parto.
Imagem por Lecturio.
Estádios do trabalho de parto
Existem 3 estádios do trabalho de parto:
1.º estádio:
Começa com o início das contrações uterinas regulares que causam alterações cervicais
Termina com a dilatação cervical completa (10 cm)
2.º estádio:
Começa quando o colo do útero atinge a dilatação completa (10 cm)
Termina com a expulsão do feto
3.º estádio:
Começa imediatamente após a expulsão do feto
Termina com a expulsão da placentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity
Progressão através dos 3 estádios do trabalho de parto
Os 3 Ps: Power, Passenger e Passage (Força, Passageiro e Passagem)
Para que o trabalho de parto progrida normalmente, são necessárias: contrações uterinas com força adequada e toleráveis para o feto, e o encaixe fetal na pelve materna. Estes requisitos designam-se de 3 PsPSInvasive Mechanical Ventilation: Power (força), Passenger (passageiro) e Passage (passagem).
Power: Contrações uterinas
As contrações devem ser suficientemente fortes para dilatar o colo do útero e expulsar o feto
Podem ser avaliadas por:
Transdutor de pressão externo (tocometria): avalia a frequência e a intensidade das contrações entre si
Cateter de pressão intrauterina (IUPC, pela sigla em inglês): avalia a frequência e a intensidade, de forma quantitativa, das contrações uterinas, em unidades de Montevideu (MVUs, pela sigla em inglês)
Unidades de Montevideu: soma-se a força de todas as contrações num período de 10 minutos:
“Força adequada” para um parto efetivo: ≥ 200 MVUs em 10 minutos
A “força inadequada” é uma causa de progressão anormal do trabalho de parto.
Passenger: Feto
São requeridas múltiplas características fetais para que possa haver um parto vaginal seguro. A cabeça fetal deve ser fletida e diretamente alinhada com a coluna materna de forma a encaixar através da pelve materna.
Apresentação: baseia-se na “parte fetal apresentada” no colo do útero:
Vértice: cabeça para baixo
Pelve:
Pelve franca: nádegas para baixo, pernas estendidas
Pelve completa: nádegas para baixo, pernas fletidas
Pelve em modo pés: pés para baixo
Face:
Mento anterior (MA): o queixo é anterior e ocorre flexão cervical → compatível com parto vaginal
Mento posterior (MP): o queixo é posterior, a cabeça não consegue fletir, incompatível com parto vaginal
Lembrar: “o MA pode, o MP não pode” resultar em partos vaginais
Fronte: testa para baixo com um diâmetro consequentemente grande, incompatível com o parto vaginal
Posição: orientação da cabeça fetal em relação à pelve materna na apresentações de vértice:
Occiput anterior (OAOAOsteoarthritis (OA) is the most common form of arthritis, and is due to cartilage destruction and changes of the subchondral bone. The risk of developing this disorder increases with age, obesity, and repetitive joint use or trauma. Patients develop gradual joint pain, stiffness lasting < 30 minutes, and decreased range of motion.Osteoarthritis): o feto está voltado para a coluna materna; facilita o parto
Occiput posterior (OP): o feto está voltado para a bexiga materna; dificulta o parto
Occiput transverso (OT): a cabeça do feto está de lado (voltada para a ancaANCAGroup of systemic vasculitis with a strong association with anca. The disorders are characterized by necrotizing inflammation of small and medium size vessels, with little or no immune-complex deposits in vessel walls.Rapidly Progressive Glomerulonephritis materna)
Normalmente, o feto entra na pelve na posição OT, antes de sofrer rotação interna.
Nesta posição, a cabeça fetal não cabe sob o púbis.
Tolerância fetal ao trabalho de parto: o feto deve tolerar a isquemia relativa que ocorre durante as contrações uterinas sem ficar acidótico
Feto de tamanho normal: o feto deve caber na pelve materna
Número de fetos:
No caso de feto único ou gémeos, é necessário avaliar as condições para o parto
No caso de trigémeos, ou gravidez múltipla em número superior, com fetos viáveis, o parto deve ser por cesariana.
Diâmetros da cabeça fetal: Apresentação de vértice: diâmetro suboccipitobregmático de aproximadamente 9,5 cm Apresentação de vértice com a cabeça estendida: diâmetro occipitofrontal de aproximadamente 11,5 cm Apresentação de sobrancelha: diâmetro supraoccipitomentoniano de aproximadamente 13 cm Apresentação de face: diâmetro submentobregmático de aproximadamente 9,5 cm
Apresentações de face As posições de mento anterior são capazes de fletir e permitir a passagem da cabeça fetal, contudo as posições de mento posterior são incapazes de fletir, pelo que não pode haver parto vaginal.
A pelve materna deve ser suficientemente grande para acomodar o feto. Na avaliação inicial, a pelve é classificada como “adequada” ou “inadequada” para uma tentativa do parto.
Formas pélvicas: classificada com base na forma da abertura pélvica:
Ginecoide: redonda e maisMAISAndrogen Insensitivity Syndrome espaçosa → maisMAISAndrogen Insensitivity Syndrome facilmente facilita a fotação da cabeça fetal para OAOAOsteoarthritis (OA) is the most common form of arthritis, and is due to cartilage destruction and changes of the subchondral bone. The risk of developing this disorder increases with age, obesity, and repetitive joint use or trauma. Patients develop gradual joint pain, stiffness lasting < 30 minutes, and decreased range of motion.Osteoarthritis
Pelve ginecoide: A pelve feminina é classificada com base na forma da sua abertura. A pelve ginecoide é ideal para o parto, devido ao seu formato redondo e espaçoso.
Imagm por Lecturio.
Pelve antropoide: A pelve feminina é classificada com base na forma da sua abertura. A pelve antropoide tem um diâmetro anteroposterior maior.
Imagem por Lecturio.
Pelve platipeloide: A pelve feminina é classificada com base na forma da sua abertura. A pelve platipeloide é larga e estreita.
Image by Lecturio.
Pelve androide:A pelve feminina é é classificada com base na forma da sua abertura. A pelve androide tem uma forma em coração.
Começa com o início das contrações regulares, que resultam em:
Alterações cervicais (dilatação e extinção)
Descida do feto
Termina com a dilatação cervical completa (10 cm)
Dividida em fases latente e ativa
Divisões e duração típica do 1.º estádio do trabalho de parto: Accel.: aceleração Decel.: desaceleração Max: máximo
Imagem por Lecturio.
Fase latente
No final do terceiro trimestre, é comum ocorrem contrações irregulares e episódios de contrações regulares. A fase latente determina o trabalho de parto verdadeiro, pela presença de contrações, regulares e persistentes, que permanecem até ao parto.
Dilatação: 0 a 4–6 cm
Extinção: variável
Primípara: a extinção do colo do útero ocorre antes de haver dilatação significativa
Multípara: normalmente, a dilatação precede a extinção significativa
Tabela: Duração do 1.º estádio do trabalho de parto
Primípara
Multípara
Trabalho de parto latente
Dura < 20 horas
Dura < 14 horas
Trabalho de parto ativo
1,2 cm/hora
1,5 cm/hora
Fase latente: do início das contrações até à dilatação cervical de 4–6 cm
Fase ativa: começa nos 4‒6 cm de dilatação e dura até que haja dilatação cervical completa com 10 cm
Abordagem do trabalho de parto
Abordagem geral:
Cuidado continuado e suporte emocional materno
Deambulação, em mulheres de baixo risco
Hidratação adequada
Avaliação materna:
Progressão do trabalho de parto: exames cervicais seriados
Contraçao adequada: Avalia a força e a frequência via palpação e/ou monitorização.
Sinais vitais
Débito urinário
Avaliação fetal:
Auscultação intermitente da frequência cardíaca fetal (apenas nas mulheres com baixo risco)
Cardiotocografia contínua (maioria das mulheres)
Inclui mulheres com qualquer tratamento médico para a dor
Inclui a maioria das mulheres com quaisquer complicações médicas ou obstétricas
Anomalias do 1.º estádio do trabalho de parto
Tabela: Diagnóstico e tratamento de anomalias no 1.º estádio do trabalho de parto
Sem alteração cervical durante ≥ 4 horas apesar de contrações adequadas or
Sem alteração cervical durante ≥ 6 horas independentemente da adequação das contrações
Cesariana
Tabela: Etiologias e tratamento de anomailias do 1.º estádio do trabalho de parto
Etiologia
Tratamento
Power (Potência)
Potência inadequada: < 200 MVUs medidas com um IUPC
Pitocina: para ↑ força das contrações
Passenger (Passageiro)
Apresentação anómala:
Pelve
Face
Sobrancelha
Parto por cesariana recomendado se:
Pelve
Sobrancelha
Face: mento posterior
Observação:
Face: mento anterior
Posição anómala:
Occiput posterior
Occiput transverso
Observação
Tentativa de rotação manual
Intolerância fetal ao trabalho de parto / alteração da frequência cardíaca fetal
Ressuscitação fetal:
Reposicionamento da mãe
Oxigénio materno
Bólus de fluídos IV maternos
↓ pitocina
Amnioinfusão: um bólus de fluídos intrauterino através de um IUPC
Gestações gemelares de ordem elevada
Cesariana
Passage (Passagem)
Desproporção cefalopélvica: a cabeça fetal não encaixa na pelve materna
Cesariana
MVU: unidade de Montevideu
IUPC: catéter de pressão intrauterina
2.º Estádio do Trabalho de Parto
O 2.º estádio do trabalho de parto inicia-se com a dilatação completa do colo do útero e termina com a expulsão fetal.
Movimentos cardinais do trabalho de parto
Os movimentos cardinas do trabalho de parto descrevem o movimento que o feto desenha enquanto se move através da pelve materna. Estes movimentos alinham os maiores diâmertos fetais com o maior diâmetro pélvico (o diâmetro anteroposterior entre o púbis e o sacro).
Encravamento: ocorre no 1.º estádio
A cabeça fetal atravessa a entrada da pelve
A cabeça fetal está na posição OT: a olhar de lado, com a cabeça alinhada com a coluna vertebral
Descida: A cabeça fetal desce através da pelve
Flexão:
Flexão passiva da cabeça fetal (o queixo toca no tórax fetal), à medida que a cabeça é empurrada contra as estruturas ósseas maternas
O 3.º estádio do trabalho de parto começa imediatamente após a expulsão fetal e termina com a expulsão completa da placentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity.
Apresentação clínica
Os sinais indicativos de que a placentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity está pronta para a expulsão, são:
Alongamento do cordão umbilical
Hemorragia
Útero duro e globoso
Abordagem
Abordagem ativa:
Tração suave, para baixo, no cordão umbilical e contra tração no útero (para evitar a inversão uterina)
Injeção de oxitocina intramuscular ou intravenosa
Abordagem passiva:
Observação até ocorrer a expulsão espontânea da placentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity
Associada a maiores taxas de hemorragia pós-parto
Parâmetros normais:
< 30 minutos
Normalmente, demora 5 a 10 minutos
3.º estádio do trabalho de parto prolongado
Diagnóstico: 3.º estádio > 30 minutos
Etiologia:
Placentação anormal (por exemplo, placentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity acreta)
PlacentaPlacentaA highly vascularized mammalian fetal-maternal organ and major site of transport of oxygen, nutrients, and fetal waste products. It includes a fetal portion (chorionic villi) derived from trophoblasts and a maternal portion (decidua) derived from the uterine endometrium. The placenta produces an array of steroid, protein and peptide hormones (placental hormones).Placenta, Umbilical Cord, and Amniotic Cavity separada, mas, simultaneamente, retida devido à contração rápida do segmento inferior do útero
Tratamento:
Exploração manual da cavidade uterina
Relaxantes uterinos (se o segmento inferior uterino estiver a impedir a expulsão)
Exploração cirúrgica
Placenta humana, poucos minutos após o nascimento:
O lado apresentado está voltado para o feto, com o cordão umbilical em cima e à direita. O lado não visível liga-se à parede uterina.
Trabalho de parto falso (também conhecido como contrações de Braxton-Hicks):contrações uterinas irregulares ou episódios de contrações regulares na ausência de alterações cervicais. Estas contrações são frequentes e fisiológicas no 3º trimestre, não aumentando em intensidade ou duração. As grávidas devem ser tranquilizadas e aconselhadas relativamente à hidratação, dado que a desidratação foi associada ao trabalho de parto falso.
Rutura prematura de membranas: rutura das membranas (córion e âmnios) antes do início do trabalho de parto. Normalmente, as grávidas apresentam um “jato de líquido amniótico” proveniente da vaginaVaginaThe vagina is the female genital canal, extending from the vulva externally to the cervix uteri internally. The structures have sexual, reproductive, and urinary functions and a rich blood supply, mainly arising from the internal iliac artery.Vagina, Vulva, and Pelvic Floor: Anatomy, seguido por um gotejamento contínuo. As infeções desenvolvem-se frequentemente, após a rotura prolongada de membranas (> 18 horas). É realizado o exame ao espéculo para visualizar a presença de líquido amniótico acumulado no fornixFornixVagina, Vulva, and Pelvic Floor: Anatomy vaginal posterior. A rutura prematura de membranas pode precipitar o trabalho de parto, mas não é considerada, por si só, trabalho de parto.
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