Desenvolvimento do Sistema Respiratório

O desenvolvimento pulmonar envolve 5 estágios: embrionário, pseudoglandular, canalicular, sacular e alveolar. O epitélio respiratório interno origina-se da endoderme, e a cartilagem, os músculos brônquicos, o tecido conjuntivo e a vasculatura originam-se da mesoderme. Começando na 4º semana de estágio do desenvolvimento embrionário, o broto pulmonar ramifica-se do lado ventral do intestino anterior, formando o esófago posteriormente e a traqueia anteriormente. No estágio pseudomembranoso, a traqueia divide-se em múltiplas ramificações e, no estágio canalicular, desenvolvem-se as estruturas alveolares primitivas e os capilares. Em seguida, no estágio sacular, as trocas gasosas tornam-se possíveis à medida que os capilares se associam mais MAIS Androgen Insensitivity Syndrome intimamente com os alvéolos em maturação, e os pneumócitos tipo II começam a secretar surfactante. No estágio alveolar, os alvéolos continuam a crescer em número e tamanho e amadurecem até aos 8 anos de idade.

Last updated: Apr 14, 2022

Editorial responsibility: Stanley Oiseth, Lindsay Jones, Evelin Maza

Descrição Geral

O desenvolvimento pulmonar ocorre em 5 estágios:

  • Embrionário: desenvolvimento da traqueia e brotos brônquicos primários
  • Pseudoglandular: desenvolvimento da árvore brônquica até o nível dos bronquíolos terminais
  • Canalicular: desenvolvimento dos bronquíolos respiratórios e alvéolos primitivos
  • Sacular: maturação dos alvéolos e produção de surfactante
  • Alveolar: aumento do número de alvéolos, capilares e continuação da sua maturação

In útero, os pulmões são:

  • Desnecessários como órgãos respiratórios (estão dormentes)
  • Uma fonte primária de líquido amniótico
  • Preenchidos por fluido, e não estão insuflados

Imediatamente após o parto:

  • Os pulmões expandem-se, pela primeira vez, com a primeira respiração do bebé.
  • Esta primeira respiração empurra o líquido amniótico para fora dos espaços aéreos e para a vasculatura, enquanto os pulmões se enchem de ar AR Aortic regurgitation (AR) is a cardiac condition characterized by the backflow of blood from the aorta to the left ventricle during diastole. Aortic regurgitation is associated with an abnormal aortic valve and/or aortic root stemming from multiple causes, commonly rheumatic heart disease as well as congenital and degenerative valvular disorders. Aortic Regurgitation.
  • O surfactante ↓ a tensão superficial nos alvéolos e mantém os espaços aéreos abertos.
  • A presença adequada de surfactante é frequentemente um fator primário na determinação da sobrevivência infantil.

Mnemónica:

Para relembrar rapidamente a cronologia dos estágios do desenvolvimento pulmonar, lembrar de  “Every Pulmonologist Can See Alveoli”: (Todo o pneumologista pode ver alvéolos):

  • Embrionário
  • Pseudoglandular
  • Canalicular
  • Sacular
  • Alveolar

Estágio Embrionário

O desenvolvimento da árvore brônquica inicia-se no estágio embrionário, com o seu crescimento, a partir do tubo intestinal embrionário, e a formação da laringe, da traqueia e dos pulmões no final do estágio.

Camadas embrionárias

Tabela: As camadas embrionárias e as estruturas brônquicas associadas
Camada tecidual Estruturas formadas na árvore brônquica
Endoderme
  • Epitélio respiratório
  • Glândulas do trato respiratório
Mesoderme Camada esplancnopleurica
  • Pleura Pleura The pleura is a serous membrane that lines the walls of the thoracic cavity and the surface of the lungs. This structure of mesodermal origin covers both lungs, the mediastinum, the thoracic surface of the diaphragm, and the inner part of the thoracic cage. The pleura is divided into a visceral pleura and parietal pleura. Pleura: Anatomy visceral
  • Tecido conjuntivo
  • Musculatura brônquica
  • Cartilagem
Camada somatopleurica Pleura Pleura The pleura is a serous membrane that lines the walls of the thoracic cavity and the surface of the lungs. This structure of mesodermal origin covers both lungs, the mediastinum, the thoracic surface of the diaphragm, and the inner part of the thoracic cage. The pleura is divided into a visceral pleura and parietal pleura. Pleura: Anatomy parietal Parietal One of a pair of irregularly shaped quadrilateral bones situated between the frontal bone and occipital bone, which together form the sides of the cranium. Skull: Anatomy
Ectoderme Nenhuma

Processo de desenvolvimento na fase embrionária

A árvore brônquica desenvolve-se a partir do intestino anterior do tubo intestinal embrionário.

  • Ocorre 4-7 semanas após a conceção
  • Tubo intestinal embrionário:
    • Forma-se, lateralmente, a partir da camada de endoderme dobrada
    • É cercado por mesoderme
    • Possui 3 secções:
      • Intestino anterior
      • Intestino médio
      • Intestino posterior
  • Broto pulmonar (divertículo respiratório):
    • Brotos do lado ventral do intestino anterior que surgem por volta da semana 4
    • Simultaneamente, cresce para fora (ventralmente) e para baixo (caudalmente)
    • Inclui tanto a endoderme quanto a mesoderme esplancnopleurica circundante
  • Sulco traqueoesofágico (ou crista):
    • À medida que o broto pulmonar cresce e desce, o sulco traqueoesofágico aparece como reentrâncias laterais entre o novo broto pulmonar e o intestino anterior.
    • Os sulcos/estrias movem-se medialmente, “comprimindo” o broto pulmonar e formando o septo traqueoesofágico.
    • O septo traqueoesofágico cria dois tubos distintos:
      • Esófago (posteriormente, a partir do intestino anterior original)
      • Traqueia (anteriormente, a partir do broto pulmonar)
  • Brotos brônquicos primários: A traqueia bifurca-se nos brotos dos brônquicos direito e esquerdo.
  • Defeitos nesta fase podem causar:
    • Fístula traqueoesofágica (FTE): ocorre quando os sulcos traqueoesofágicos não encerram completamente na linha média
    • Atrésia esofágica: porções do esófago que não se formam; frequentemente coexiste com FTE
    • Atrésia traqueal: ausência parcial ou completa da traqueia abaixo da laringe (letal): O trato respiratório inferior é frequentemente conectado ao trato GI.
    • Sequestro broncopulmonar: tecido pulmonar acessório não funcional formado de forma anómala, que não se encontra conectado ao resto da árvore brônquica
Desenvolvimento embrionário da árvore brônquica - epitélio intestinal

Desenvolvimento embrionário da árvore brônquica

Imagem por Lecturio.

Estágio Pseudoglandular

Esta fase dá origem à maior parte da árvore brônquica. Recebe este nome porque, histologicamente, os brônquios (que são revestidos por células cuboidais neste estágio) se assemelham a glândulas à medida que se ramificam na mesoderme circundante.

  • Ocorre nas semanas 5-16 após a conceção
  • No início deste estágio, por volta da semana 5, formam-se o broto pulmonar e os brotos brônquicos primários.
  • Durante este estágio, a ramificação distal sucessiva dos brônquios forma a maior parte da árvore respiratória.
  • Brotos brônquicos secundários:
    • O broto brônquico direito trifurca-se em 3 brotos brônquicos lobares secundários.
    • O broto brônquico esquerdo bifurca-se em dois brotos brônquicos lobares secundários.
  • Brotos brônquicos terciários: divisão sucessiva
    • Pulmão direito: aproximadamente 20 brônquios terciários
    • Pulmão esquerdo: aproximadamente 18 brônquios terciários
  • Bronquíolos terminais: extensa ramificação (ocorrem aproximadamente 20 divisões) até ao nível dos bronquíolos terminais
    • Desenvolvem-se os bronquíolos terminais (com revestimentos epiteliais espessos).
    • Os bronquíolos respiratórios não se desenvolvem até ao próximo estágio → não é possível ocorrerem trocas gasosas → feto ainda sem capacidade de sobrevivência
  • Os bronquíolos ramificados invadem a mesoderme circundante.
  • A mesoderme diferencia-se na:
    • Vasculatura pulmonar → a rede capilar pulmonar começa a formar-se
    • Tecido conjuntivo
    • Músculos brônquicos
    • Cartilagem
  • Os precursores dos pneumócitos começam a desenvolver-se:
    • As células epiteliais cubóides indiferenciadas revestem a árvore respiratória.
    • Produzem líquido amniótico
  • O primeiro movimento respiratório pode ser observado a partir das 10 semanas de gestação.
    • A respiração é controlada pelo tronco cerebral.
    • Os movimentos respiratórios são paradoxais: o diafragma contrai e o tórax move-se para dentro e vice-versa.
  • No final desta etapa:
    • Formação de bronquíolos terminais, de um sistema arterial, da cartilagem e do músculo liso
    • Desenvolvem-se os precursores de pneumócitos.
  • Defeitos nesta fase:
    • Atrésia ou estenose brônquica
    • Quisto broncogénico: brotamento anómalo do intestino anterior, que não comunica com a árvore traqueobrônquica
Representação da histologia pulmonar no estágio pseudoglandular

Representação da histologia pulmonar no estágio pseudoglandular:
1: Mesênquima pulmonar
2: Precursores de pneumócitos tipo II
3: Capilares

Imagem por Lecturio.

Estágio Canalicular

Durante este estágio, as unidades respiratórias (também denominadas canalículos) desenvolvem-se no final dos bronquíolos terminais.

  • Ocorre 16-26 semanas após a conceção
  • As unidades respiratórias começam a desenvolver-se:
    • Os bronquíolos terminais (pequenas vias aéreas “condutoras”) estendem-se e ramificam-se nos bronquíolos respiratórios.
    • Os bronquíolos respiratórios desenvolvem-se em 3 a 6 ductos alveolares (as primeiras estruturas alveolares primitivas).
    • Desenvolve-se a vascularização do mesênquima circundante → redes capilares densas que começam a circundar os ductos alveolares
    • Fusão das membranas basais epiteliais capilar e respiratória
  • Pneumócitos tipo II:
    • Células cuboidais mais MAIS Androgen Insensitivity Syndrome espessas (incapazes de realizar trocas gasosas)
    • Revestem a maior parte do epitélio respiratório e dos alvéolos
    • Começam a produzir surfactante por volta da semana 20
    • Continuam a produzir líquido amniótico
    • A diferenciação em pneumócitos tipo I achatados, capazes de realizarem trocas gasosas, é mínima.
  • Surfactante (abreviação de “agente ativo de superfície”):
    • Produzido a partir de glicogénio
    • Consiste em:
      • Lípidos (compostos principalmente de fosfatidilcolina)
      • Proteínas surfactantes hidrofóbicas B e C
      • Proteínas surfactantes hidrofílicas
    • Armazenado em corpos lamelares
    • Cobre a superfície alveolar
    • ↓ A tensão superficial dentro dos alvéolos, evitando o colapso dos mesmos após o nascimento.
  • No final do estágio canalicular:
    • É possível ocorrer alguma respiração devido à formação das porções que realizam trocas gasosas no pulmão.
    • Foi produzido uma grande parte do líquido amniótico.
    • A maturidade dos pulmões é definida pela produção de surfactante.
    • Os bebés nascidos em fases posteriores podem sobreviver com o apoio de cuidados intensivos.
  • Defeitos nesta fase: causam danos aos componentes que efetuam trocas gasosas e resultam em alterações estruturais do parênquima pulmonar
Representação da histologia pulmonar na fase canalicular

Representação da histologia pulmonar na fase canalicular:
1: Pneumócito tipo I
2: Pneumócito tipo II
3: Capilares
4: Mesênquima pulmonar
5: Ducto alveolar

Imagem por Lecturio.

Estágio Sacular

Durante este estágio, os alvéolos começam a amadurecer. Isto ocorre à medida que os pneumócitos tipo II (células cuboidais) se aplanam em pneumócitos tipo I, capazes de realizar trocas gasosas, criando a área de superfície para as trocas gasosas. A produção de surfactante aumenta significativamente.

  • Semana 26 após a conceção, até o nascimento
  • Os ductos alveolares expandem-se em sacos terminais e começam a amadurecer:
    • Pneumócitos tipo II (células cuboidais espessas incapazes de realizar trocas gasosas) → achatam-se em pneumócitos tipo I finos (capazes de realizar trocas gasosas)
    • Originam os sacos terminais, de paredes finas (alvéolos imaturos)
    • Os pneumócitos tipo II ↑ produção de surfactante: geralmente atingem níveis adequados por volta da semana 32
  • As redes capilares crescem:
    • Os capilares associam-se aos sacos terminais.
    • A membrana basal forma-se, nos sacos terminais, entre os pneumócitos e as células endoteliais.
  • As trocas gasosas tornam-se possíveis:
    • Quando os sacos terminais, amadurecidos com pneumócitos finos do tipo 1, se associam aos capilares
    • Conhecida como barreira sangue-ar (alveolocapilar)
  • No final da fase sacular:
    • Estão formadas todas as ramificações dos ramos condutores e respiratórios.
    • Os sacos são bolsas finas e de paredes lisas, capazes de realizar trocas gasosas.
    • A produção de surfactante é aumentada.
  • Bebés nascidos > 32 semanas têm muito ↑ probabilidade de sobrevivência do que aqueles nascidos com 24 semanas.
Representação da histologia pulmonar na fase sacular

Representação da histologia pulmonar na fase sacular:
1: Pneumócito tipo I
2: Pneumócito tipo II
3: Capilares
4: Espaço alveolar
5: Membrana basal da passagem de ar
6: Membrana basal dos capilares
7: Endotélio dos capilares

Imagem por Lecturio.

Estágio Alveolar

Durante o estágio alveolar, as unidades respiratórias continuam a crescer em número e maturidade.

  • A partir da semana 32 após a conceção, até aos 8 anos de vida
  • Septação dos sacos terminais → ↑ área de superfície e leva a uma maior maturação dos alvéolos
  • Expansão contínua da rede capilar
  • Os alvéolos continuam a aumentar em número:
    • 50 milhões de alvéolos ao nascimento
    • ↑ Rápido no número de alvéolos nos 1º 6 meses de vida
    • Álveolos com crescimento contínuo em número e tamanho até aos 8 anos de idade
    • Aproximadamente 300 milhões de alvéolos aos 8 anos
Estágio alveolar

Representação da histologia pulmonar no estágio alveolar:
1: Bronquíolo respiratório
2: Septo primário
3: Saco alveolar
4: Capilares
5: Pneumócito tipo II
6: Pneumócito tipo I
7: Ducto alveolar

Imagem por Lecturio.

Relevância Clínica

Tabela: Comparação dos 5 estágios do desenvolvimento pulmonar e da sua relevância clínica
Estágio de desenvolvimento Descrição Relevância clinica
Período embrionário (semanas 4-7)
  • Divertículo respiratório → brotos pulmonares + traqueia
  • Brotos brônquicos: primários → secundários → brônquios terciários
    Defeitos:
  • Fístula traqueoesofágica
  • Atrésia esofágica e/ou traqueal
  • Sequestro pulmonar
Período pseudoglandular (semanas 5-16)
  • Continuação da ramificação dos bronquíolos → bronquíolos terminais
  • Formação de capilares
  • Desenvolvimento de precursores de pneumócitos tipo II → produção de líquido amniótico
  • Defeitos:
    • Quisto broncogénico
    • Atrésia brônquica
  • Tecido pulmonar incapaz de realizar trocas gasosas
  • Os bebés nascidos nesta fase não têm capacidade de sobrevivência.
Período canalicular (semanas 16-26)
  • Bronquíolos respiratórios → ductos alveolares → alvéolos primitivos
  • Capilares pulmonares proeminentes
  • Produção de surfactante
  • Diâmetro das vias aéreas ↑
  • Defeitos:
    • Hipoplasia pulmonar
    • Síndrome de desconforto respiratório agudo
  • Respiração possível às 24 semanas
Período sacular (semanas 26-nascimento)
  • Ductos alveolares → sacos terminais
  • A área de superfície de trocas gasosas dos pulmões expande-se.
  • A barreira sangue-ar desenvolve-se completamente.
  • Produção de surfactante ↑
  • Os bebés nascidos com > 32 semanas têm uma taxa de sobrevivência ↑.
Período alveolar (semana 32-8 anos)
  • Pneumócitos tipo II maduros
  • Sacos terminais → alvéolos
  • Após o nascimento, alvéolos ↑ em número:
    • Ao nascer: 50 milhões
    • Aos 8 anos: 300 milhões
  • In utero : ↑ Resistência vascular devido à aspiração de líquido amniótico
  • Pós-parto: A inspiração leva a uma queda na resistência vascular pulmonar.
  • Fístula traqueoesofágica: ocorre quando o esófago está conectado à traqueia por uma fístula: a fístula traqueoesofágica está frequentemente associada à atrésia esofágica, embora sejam possíveis diversas variações anatómicas diferentes. O tratamento requer correção cirúrgica.
  • Hipoplasia pulmonar: desenvolvimento incompleto dos pulmões, resultando num número ou tamanho anormalmente baixo de segmentos broncopulmonares e/ou alvéolos: Pode suspeitar-se de hipoplasia pulmonar na ultrassonografia pré-natal, com diagnóstico ao nascimento, com base em achados clínicos e exames de imagem e/ou pulmonares. O tratamento foca-se no suporte ventilatório e a sobrevida depende do grau do subdesenvolvimento pulmonar.
  • Síndrome do desconforto respiratório neonatal: doença causada pelo défice de surfactante num bebé prematuro, devido à imaturidade dos pulmões: Esta síndrome ocorre frequentemente em bebés < 28 semanas de idade gestacional. O diagnóstico geralmente é clínico, com achados característicos na radiografia de tórax. O tratamento inclui prevenção do trabalho de parto prematuro, esteroides maternos para promoção da maturidade pulmonar fetal ainda io útero, administração de surfactante e suporte respiratório.
  • Fisiologia respiratória: As células humanas dependem principalmente do metabolismo aeróbico. Portanto, a obtenção de oxigénio, o seu transporte aos tecidos e a excreção do subproduto da respiração celular (dióxido de carbono) de forma eficiente são funções necessárias para a sobrevivência.

Referências

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  3. Schittny JC. (2017). Development of the lung. Cell Tissue Res 367(3):427–444. 
  4. Davis RP, Mychaliska GB. (2013). Neonatal pulmonary physiology. Semin Pediatr Surg 22(4):179–184.
  5. DiFiore JW, Wilson JM. (1994). Lung development. Semin Pediatr Surg 3(4):221–232.
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