A tricotilomania (perturbação de arrancar o cabelo) é uma condição caracterizada pelo arrancar repetitivo de cabelo, resultando em perdas capilares que podem ou não ser percetíveis pelos outros. Esta perturbação é classificada na secção das perturbações obsessivo-compulsivas, pois existe uma sensação de tensão antes do comportamento e que é aliviada após o puxar do cabelo. O diagnóstico é feito clinicamente, através da história clínica e do exame físico. O tratamento inclui intervenções comportamentais, no sentido de reconhecer e responder adequadamente à tensão, e em alguns casos farmacoterapia.
Last updated: Dec 15, 2025
A tricotilomania, também conhecida por perturbação de arrancar o cabelo, é caracterizada por um desejo repetitivo ou deliberado de puxar o cabelo, o que ocorre inconscientemente.
A maioria das pessoas que sofrem da perturbação tendem a arrancar pelos do couro cabeludo, das sobrancelhas e dos cílios, dos membros ou da região púbica e perirretal.
2 tipos de comportamento:
A manipulação oral ocorre frequentemente:

Lesões de tricotilomania no vértice do couro cabeludo
Imagem: “Trichotillomania lesions on vertex of scalp” por Department of General Medicine, Institute of Medical Sciences, Banaras Hindu University, Varanasi 221005, India. Licença: CC BY 3.0
Cabelo engolido: imagem endoscópica de um tricobezoar intragástrico
Imagem: “Intragastric trichobezoar” por Department of Surgery, School of Medicine, University of Campinas (Unicamp), Rua Tessália Vieira de Camargo, 126 – Cidade Universitária Zeferino Vaz, Campínas – SP – CEP: 13083-887, Brazil. Licença: CC BY 3.0O tratamento é multidisciplinar e envolve a dermatologista e a psiquiatria.
Terapia cognitivo-comportamental (treino de reversão do hábito):
Tratamentos comportamentais como o automonitoramento e o biofeedback Biofeedback The therapy technique of providing the status of one’s own autonomic nervous system function (e.g., skin temperature, heartbeats, brain waves) as visual or auditory feedback in order to self-control related conditions (e.g., hypertension, migraine headaches). Psychotherapy também demonstraram alguma eficácia.